A palavra latina prex, preces significa «oração, orações». Assim, por exemplo, à Oração Eucarística chama-se Prex eucharistica.
Mas designa-se de modo particular como «preces» as orações litânicas que se fazem em Laudes e Vésperas, depois do cântico evangélico. Já por volta do ano 400, segundo o testemunho da peregrina Egéria, em Jerusalém, as Vésperas concluíam com umas preces. Nas diversas liturgias, foi-se desenvolvendo este género de preces, quase sempre litânicas e diaconais, até que, nos séculos posteriores, se foram perdendo, da mesma forma que se perderam as orações universais da Missa. Antes da actual reforma, só se rezavam preces nas quartas e sextas-feiras do Advento, da Quaresma e das Quatro Têmporas.
Na actual Liturgia das Horas, tanto Laudes como Vésperas concluem diariamente com as preces, que, em ambas, têm uma estrutura similar, mas com um tom distinto: em Laudes, são invocações por nós mesmos e pela jornada que oferecemos a Deus, e, em Vésperas, adquirem sobretudo um carácter de intercessão pelos outros, como na Oração Universal da Missa.
Há formulários distintos para os dias das quatro semanas da Liturgia das Horas, formulários que abarcam as várias circunstâncias das pessoas e dos tempos. Pode acrescentar-se alguma intenção particular. As preces são precedidas de um breve convite feito pelo sacerdote ou ministro, depois enunciam-se as intenções em linguagem dirigida a Deus (de forma que também se possa dizer quando se reza só), e a resposta da comunidade pode ser, ou a frase ali indicada, ou a segunda parte de cada uma das intenções (cf. IGLH 179-193).