Féria
A
palavra feria significava para os romanos um dia festivo. Na liturgia, pelo
contrário, «os dias da semana que se seguem ao domingo chamam--se dias feriais»
(NG 16). Segundo o costume latino, a segunfa-feira recebe o nome de feria
secunda, e assim os outros, até à feria sexta, que é a sexta-
-feira,
porque o sábado tem o nome herdado dos judeus, e o domingo, o de «dia
senhorial, dies dominicus», marcado pela ressurreição do Senhor. Recordem-se os
clássicos nomes de «feria V in Cona Domini», e «feria sexta in Passione
Domini», dados a Quinta-
-Feira
Santa e Sexta-Feira Santa.
Nem
todas as férias na liturgia têm igual categoria. Em ordem de importância
descendente catalogam-se assim:
a)
a Quarta-feira de Cinzas e as férias da Semana Santa, desde a segunda até
quinta, inclusive;
b)
as férias do Advento, desde o dia 17 até ao dia 24 de Dezembro, inclusive, e
todas as férias da Quaresma;
c)
as férias restantes (cf. NG 16).
Atualmente,
as férias têm para a Eucaristia – coisa que não sucedia antes da reforma – o
seu lecionário próprio, em dois ciclos, ímpar e par (I e II). Além disso, para
a Liturgia das Horas, têm um curso de salmodia, leituras, preces e orações,
dividido em quatro semanas.
