Exame
Vem
do latim, ex-agmen (fora de, rebanho) e significa revisão ou análise. Por isso,
se relacionou com os vários escrutínios realizados, por exemplo, no caminho do
catecumenato e para a admissão às ordens sagradas.
Há
duas celebrações litúrgicas em que o exame tem particular significado: na hora
de Completas e no sacramento da Reconciliação. O exame feito pessoalmente é um
ótimo meio para se conhecer a si mesmo, na presença de Deus, não tanto em chave
psiquiátrica, mas na da continuada conversão ao Evangelho de Cristo.
Em
Completas, oração final do dia, «é de louvar que se faça exame de consciência.
Na celebração comunitária, este é feito ou em silêncio ou inserido num ato
penitencial, seguindo os formulários do Missal Romano» (IGLH 86). É sábio
terminar a jornada confrontando a nossa atuação com a vontade de Deus.
No
sacramento da Penitência, antes de nos acusarmos ao ministro eclesial,
examinamos a nossa vida à luz da Palavra. Se se trata da celebração pessoal,
supõe-se que já se fez antes esta reflexão. Na comunitária, «é conveniente
guardar algum tempo de silêncio para fazer o exame de consciência e despertar a
verdadeira contrição dos pecados. Um presbítero, um diácono ou outro ministro,
pode ajudar os fiéis com breves admonições ou com alguma prece em forma de
ladainha, tendo em conta a sua condição, idade, etc.» (CP 53). No apêndice do
Ritual oferecem-se esquemas para este exame de consciência, sempre adaptáveis
às circunstâncias concretas de cada grupo ou comunidade.
