Evangeliário
Chama-se
Evangeliário ao livro que contém os quatro Evangelhos, distribuídos para a sua
leitura na liturgia.
«Como
a proclamação do Evangelho é sempre o ponto culminante da Liturgia da Palavra,
a tradição litúrgica, tanto no Ocidente como no Oriente, desde sempre
estabeleceu uma certa diferença entre os livros das leituras. Com efeito, o
livro dos Evangelhos, elaborado com maior cuidado, era adornado e gozava de
veneração superior à dos outros livros das leituras. É, pois, muito conveniente
que, também no nosso tempo, pelo menos nas catedrais e nas paróquias e igrejas
maiores e mais frequentadas, haja um Evangeliário, ornado com beleza, distinto
de qualquer outro livro das leituras» (OLM 36).
Na
procissão de entrada, na Missa, o Evangeliário pode ser transportado,
solenemente, por um diácono ou outro ministro, que o deixa sobre o altar,
fechado. O presidente da celebração, ao chegar ao altar, beija o altar e o
Evangeliário, antes de se dirigir para o seu lugar presidencial; quando chegar
a hora de proclamar o Evangelho, leva--se para o ambão e ali se abre.
São
vários os momentos em que se torna particularmente expressiva a entrega do
Evangeliário:
•
numa das etapas do processo catecumenal, juntamente com a entrega do Símbolo e
do Pai-Nosso,
•
na ordenação dos diáconos e bispos: «com razão este livro é entregue ao diácono
na sua ordenação e é imposto e sustentado sobre a cabeça do eleito na ordenação
episcopal» (OLM 36);
•
também se entrega ao novo pároco como um dos sinais do seu novo ministério;
•
e pode-se colocar, além disso, sobre o féretro, nas exéquias;
•
um momento muito solene é quando, nos Sínodos ou Concílios, se «entroniza» o
Evangeliário, no começo de cada congregação geral, como se fazia no Vaticano
II.
