Evangelho
A
leitura mais importante da Missa é a proclamação do Evangelho. Depois das
leituras do AT e do NT, a comunidade cristã põe-se de pé para escutar a palavra
do próprio Cristo.
Evangelho
vem do grego, eu (bom), e angelion (mensagem, anúncio, notícia) Significa,
portanto, Boa-Notícia.
«A
leitura do Evangelho constitui o ponto culminante desta Liturgia da Palavra,
para a qual as outras leituras, na ordem tradicional, isto é, passando do
Antigo ao Novo Testamento, preparam a assembléia reunida» (OLM 13).
Por
isso, este momento se rodeia de vários e tradicionais sinais de especial
respeito: pode-se organizar uma procissão com velas acesas, levando o
Evangeliário para o ambão; os fiéis escutam-no de pé; acolhem-no com uma
aclamação (o «Aleluia» ou outro breve cântico ao Senhor); a sua leitura está
reservada a um diácono ou outro ministro ordenado (configurado a Cristo, pelo
sacramento da Ordem, cuja palavra proclama); este ministro prepara-se com uma
oração pessoal ou pedindo a bênção ao presidente; nos dias solenes, pode-se
incensar o livro; persignam-se todos no início da leitura, exprimindo o desejo
de personalização da sua mensagem; volta-se a cantar outra aclamação no final;
aquele que o lê beija o livro, etc. (cf. OLM 17).
O
Evangelho não se lê, na Liturgia das Horas: os vários cânticos evangélicos do
Benedictus, do Magnificat e do Nunc dimittis, não se fazem como leituras, mas
como cânticos. A única exceção em que se lê é a das vigílias prolongadas do
domingo (cf. IGLH 73). Tradicionalmente, o Evangelho reserva--se para a
celebração dos sacramentos.
Na
Eucaristia, proclama-se o Evangelho inteiro, todos os anos: nos dias feriais,
seguindo por esta ordem a leitura continuada de Marcos, Mateus e Lucas; aos
domingos, dividido num *ciclo de três anos – A, B e C –, com Mateus, Marcos e
Lucas. Em ambos os casos, o de João encontra o seu lugar em dias e tempos
determinados, sobretudo, da Quaresma e da Páscoa.
