Estola
É
uma tira de pano, com cerca de quinze a vinte e cinco centímetros de largura,
branca ou de cores, que pende do pescoço. A palavra vem do grego, stolé. No uso
latino antigo, empregava-se às vezes para designar vestes significativas ou
simbólicas: assim fala-se de que os batizados vão vestidos de estolas brancas
(stolis albis candidi), ou que os mártires vão vestidos com a estola da glória
imortal.
A
estola é comum a todos os ministros ordenados. Com a diferença de que os
sacerdotes a colocam à volta do pescoço, caindo as suas pontas em paralelo
sobre os dois ombros, sobre a *túnica e debaixo da casula, e os diáconos
usam-na cruzada, «em bandoleira», do ombro esquerdo para a direita.
É,
portanto, um distintivo dos ministros e, simultaneamente, um adorno que
ressalta a função sagrada que realizam. Usa-se a estola também para distribuir
a comunhão ou quando
se
ocupa a *cadeira penitencial. Na ordenação do diácono um dos gestos
complementares é o da imposição da estola.
