alva
Do
latim, alba (branca). É a veste que se considera básica para todos os ministros
na celebração litúrgica, desde os acólitos até ao presidente (cf. IGMR 336).
Deriva
das túnicas antigas, brancas, até aos pés, que se perderam no uso civil, mas
que se considerou que podiam utilizar-se simbolicamente no culto, expressando
com a veste diferente dos ministros, a diferença entre a vida profana e a
celebração. Em todas as culturas religiosas, para o exercício do culto quer-se
simbolizar a pureza dos ministros, e, em muitas delas, precisamente com a cor
branca. O branco é sinal também de vitória e de ressurreição (cf. Ap 3,4-5).
A
alva utiliza-se com cíngulo à cintura, a não ser que fique por si mes¬ma já bem
ajustada ao corpo, e com o amito que tapa o pescoço, a não ser que já o faça a
alva pela sua forma (cf. IGMR 119 e 336).
Esta
veste branca também tem um sentido batismal. O segundo domingo da Páscoa, ou
seja, na oitava da Ressurreição, costumava-se depor a «alva», a veste branca
que os neófitos tinham recebido no seu Batismo, na Vigília Pascal, como símbolo
do seu re-nascimento em Cristo. Por isso, esse domingo se chamou «Dominica post
albas», e mais tarde «Dominica in albis», entende-se «in albis pepositis»,
depostas já as vestes brancas, enquanto que, no sábado anterior, era sábado «in
albis deponendis», das vestes «por depor».