A palavra vem do latim, pulpitum e significa «tribuna». Aplicava-
-se, em princípio, a um lugar mais elevado, à maneira de estante inclinada ou plataforma da qual se proclamava uma leitura ou discurso. No livro de Neemias (8,4) diz-se que «o escriba Esdras subiu para um estrado de madeira, mandado levantar para a ocasião».
Chama-se «púlpito» sobretudo ao lugar elevado, adossado a uma coluna ou a uma parede lateral da igreja, construído no meio da nave onde está a comunidade e do qual se pregava nas celebrações. É um elemento arquitectónico pensado para favorecer a escuta das leituras e da homilia. Está dotado de uma escada de acesso e, por vezes, sobrepõe-se-lhe uma cobertura que o protege, mas, sobretudo, direcciona o som da voz para a assembleia. Alguns púlpitos são verdadeiramente artísticos, e ainda se conservam. Em muitas igrejas, há dois: um para pro¬clamar a Epístola e o outro para o Evan¬gelho e pregação.
Actualmente, com os meios modernos de ampliação sonora, a homilia já não se faz do púlpito, mas do presbitério e, de forma mais coerente, a partir da sede presidencial, enquanto que
as leituras proclamam-se a partir do ambão.