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próprio

Em linguagem litúrgica, chama-se «próprio» àquilo que não é comum ou geral, mas específico de uma comunidade ou festa. 
Assim, «próprio da missa» são aqueles elementos que não são de cada dia, mas próprios da festa: orações, Prefácio, antífonas de entrada e comunhão, bênção final e leitu- 
ras. Enquanto que são fixos outros elementos como o Glória, o Credo, o Sanc¬tus, o Agnus Dei, ou seja, o «Ordinário da Missa» ou «Ordo Missæ». 
Igualmente, serão «próprio do ofício» aquelas leituras, invitatórios, hinos, antífonas ou preces que são peculiares da festa do santo ou do tempo litúrgico. 
Também existe o Calendário próprio, complementar do universal: as festas próprias (padroeiros, titulares, fundadores, etc.) de uma nação, diocese ou família religiosa. 
No conjunto do calendário, fala-se do «próprio do Tempo» ou temporal, quando nos referimos às celebrações do mistério salvador de Cristo, ao longo do ano: domingos, *ciclo do Natal ou da Páscoa, Tempo Comum, etc. E de «próprio dos Santos» ou Santoral aos textos específicos de cada santo, que também têm o seu «comum dos Santos» (mártires, doutores, etc.).