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patena

É uma pequena bandeja ou um pratinho pouco profundo, ligeiramente côncavo, normalmente dourado, onde se deposita o pão consagrado na Eucaristia. Nos primeiros séculos era mais profundo e amplo, por causa do número de comungantes e qualidade do pão, que não era tão estilizado. 
«O cálice e a patena, que servem para oferecer, consagrar e comungar o pão e o vinho como se destinam, exclusivamente e de maneira estável, à celebração da Eucaristia, tornam-se “vasos sagrados”» (Ritual da Dedicação da Igreja e do Altar, VII,1 [Rito da Bênção do Cálice e da Patena], in EDREL 1711). Por isso, recebem uma bênção especial, que se costuma fazer dentro da Missa. Os textos desta bênção estão contidos no Cerimonial das Bênçãos (nn. *97-*99). A melhor bênção para a patena é que contenha o Corpo de Cristo pela primeira vez. Por isso, na oração se pede a Deus que: «o Corpo e o Sangue do vosso Filho, que neles são oferecidos e comungados, tornem santos estes vasos» (Cerimonial das Bênçãos 102). 
Na ordenação dos presbíteros, um dos gestos complementares é a entrega da patena com pão destinado à Eucaristia, como sinal do mistério que lhe competirá realizar. A patena costumava ser coberta por uma pala de tecido engomado, de forma circular.