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pálio

O pálio é uma insígnia que actualmente é colocada, à volta do pescoço, por todos os arcebispos, nas celebrações mais solenes. É uma tira de lã branca, com seis cruzes negras, imposta sobre os ombros, deixando duas faixas pendentes sobre o peito e uma sobre as costas. No Império Romano, era um distintivo para aqueles que o imperador queria honrar; passou, depois, a honrar o Papa e os bispos a quem este o concede. Hoje, impõe-se aos arcebispos, como «sinal da autoridade metropolitana e símbolo de unidade e estímulo de fortaleza» (CB 1154). No Oriente, há uma insígnia análoga, o omophorion, mais adornado, mas que é levado por todos os bispos. Além disso, desde há séculos, existe o costume de, a partir de Roma, enviar o pálio aos patriar¬cas e metropolitas orientais católicos. 
No Cerimonial dos Bispos, este rito de imposição do pálio, está descrito como um dos gestos rituais da ordenação episcopal, que tem lugar após a entrega do anel e antes da imposição da mitra (cf. CB 1149-1155). 
Também se dá o nome de pálio ao baldaquino (dossel móvel) sustentado por seis varas, e que é usado nas procissões do Santíssimo Sacramento.