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mãos

As mãos têm a sua linguagem própria, como prolongamento dos nossos sentimentos interiores e do sentido das nossas palavras. Isto acontece na nossa vida social e também na celebração litúrgica.
Todos entendemos a gramática de umas mãos que se estendem para pedir, que ameaçam, que mandam parar o tráfego, que saúdam, que se levantam com o punho fechado, que fazem o gesto da vitória, que se oferecem abertas ao amigo, que desenham no ar uma despedida.
Do mesmo modo, nas celebrações, podem tornar-se muito expressivas das atitudes interiores umas mãos elevadas ao céu com as palmas abertas, ou unidas em sinal de oração e recolhimento, ou que traçam o sinal da cruz, ou batem no peito dizendo «por minha culpa», ou que se estendem abertas e serenas para receber o Corpo do Senhor.
De modo particular, as mãos do presidente devem ser expressivas na sua elevação para Deus, quando proclama as orações presidenciais, ou quando abençoa a comunidade, ou ainda quando oferece aos seus irmãos o Corpo e o Sangue de Cristo.