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manípulo

Era um tira estreita de pano que o sacerdote celebrante levava dependurada no pulso esquerdo, apertada com umas fitas ou um cordão. Em latim, chamava-se mappula, e, provavelmente no princípio, tinha a função de um lenço ou toalhete para limpar o suor, ou, então, na sociedade romana, para dar aos cônsules o sinal do ¬come¬ço dos jogos (à semelhança do pano que, também hoje, o director da corrida de toiros agita para as mudanças de tércio ou para a concessão de troféus). Como tantas outras coisas, mais tarde, o manípulo não se manteve pela sua utilidade prática, mas como um pequeno símbolo honorífico, como mais um adorno das vestes litúrgicas.
No nosso tempo, apesar de ter perdido, há muito, o seu sentido simbólico e a sua utilidade prática, manteve-se até ao ano de 1967, data em que a instrução Tres abhinc annos o suprimiu.