doxologia
Chama-se
doxologia – do grego, doxa (glória, honra), e logos (palavra); portanto:
«palavra de glória» – ao louvor ou bênção, normalmente trinitária, com que se
conclui uma oração ou um hino.
No
NT, encontramos doxologias dirigidas a Cristo ou a Deus Pai: «Dele, por Ele e
para Ele são todas as coisas. Glória a Deus para sempre. Amém» (Rm 11,36); «Ao
único Deus sábio, por Jesus Cristo, a Ele a glória pelos séculos! Amém » (Rm
16,27).
Na
Eucaristia, a doxologia principal é a que conclui a Oração Eucarística: «Por
Cristo, com Cristo e em Cristo, a Vós, Deus Pai […] na unidade do Espírito
Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.» Esta doxologia, com
que o presidente exprime a glorificação de Deus, conclui e confirma o povo com
a sua aclamação do Amém.
Há
outra grande doxologia na Missa, o hino «Glória a Deus nas alturas», no rito de
entrada. Chama-se doxologia também à aclamação «Vosso é o Reino…» depois do
Pai-Nosso, que, provavelmente, pertencia à Oração do Senhor, como sua lógica
conclusão (cf. *Didakê 8,2; CIC 2855-2856).
Na
Liturgia das Horas, há várias doxologias: a última estrofe dos hinos,
construída como louvor, normalmente «dirigida à própria Pessoa divina a quem se
dirige o hino» (cf. IGLH 174); e o «Glória ao Pai» do final dos Salmos,
acrescentado pela tradição cristã e «que vem dar à oração do AT um sentido
laudativo, cristológico e trinitário» (IGLH 123). Esta doxologia do «Glória ao
Pai», chamada «doxologia menor», é uma das orações mais densas e repetidas do
povo cristão.
