Confiteor
Confiteor
(Confesso) é a primeira palavra de uma oração que encontramos em várias
celebrações de tom penitencial: na Eucaristia, como uma das fórmulas do ato
penitencial; no sacramento da Penitência, como expressão de dor dos penitentes;
e, em Completas, depois do exame de consciência.
Na
Idade Média, pelo menos desde os tempos de Alcuíno, foram-se introduzindo na
Missa várias fórmulas de confissão designadas por «apologias». Até à sua
supressão, em 1960, antes da Comunhão dizia-se o Confiteor, seguido do
Misereatur, por parte do sacerdote. Atualmente, é a comunidade que diz esta
oração – antes, só o fazia o sacerdote e o acólito – no início da celebração,
como fórmula alternativa do ato penitencial, à maneira de «confissão geral»
(cf. IGMR 51).
Com
esta oração, breve mas densa, reconhecemos diante de Deus («confesso a Deus») e
da comunidade («e a vós, irmãos») os nossos vários pecados («que pequei por
pensamentos, palavras, atos e omissões»), pronunciando a palavra mais característica
do nosso arrependimento («por minha culpa, minha tão grande culpa»). A seguir,
para o nosso caminho de reconciliação com Deus, pedimos a ajuda da Virgem e dos
Santos («peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos») e novamente à comunidade («e
a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus»).
