Assunção
Do
latim, ad-sumere (tomar para si, assumir).
Dá-se
este nome à solenidade da Virgem Maria, que se celebra em 15 de Agosto. Desde
os primeiros séculos do Cristianismo que a Igreja do Oriente, para assinalar a
«passagem» de Maria à vida em Deus, celebra esta festa sob o nome de «Dormição
de Maria». Pouco tempo depois, passou também para o Ocidente, mas com o nome de
«Assunção de Maria».
Pio
XII, em 1950, definiu solenemente que «Maria, a Imaculada Mãe de Deus e sempre
virgem, no final da sua vida terrestre, foi elevada em corpo e alma à glória do
Céu».
Se,
na Imaculada Conceição (8 de Dezembro), celebramos o início, aqui desfrutamos a
alegria do «destino de plenitude e de felicidade» de Maria e da sua «perfeita
configuração com Cristo ressuscitado» (MC 6). É uma festa centrada no triunfo
final de Maria, que participa, assim, da vitória de Cristo: Deus não quis «que
sofresse a corrupção do túmulo aquela que gerou e deu à luz o Autor da vida»
(Prefácio).
Além
disso, o destino glorioso de Maria está intimamente ligado ao da Igreja. Deste
modo, a festa converte-se num olhar cheio de fé para o futuro, e numa ocasião
de esperança e garantia para toda a comunidade dos crentes, que se sentem
representados nela, pois é a: «aurora e a imagem da Igreja triunfante, ela é
sinal de consolação e esperança» (Prefácio).
(Dicionário
Elementar de Liturgia - José Aldazábal)
