Animação, Animador
Entre
os ministérios, cuja função é de ajudar a comunidade cristã a celebrar melhor,
está o de «animador da celebração», termo que se aplica tanto a um «grupo ou
equipa de animação», como a uma pessoa que faz de «animadora» ou guia da
celebração. É um termo omisso nos livros litúrgicos, mas que aparece nos
escritos e na práxis da pastoral litúrgica dos últimos anos.
A
comunidade cristã é quem celebra: acolhe a Palavra, ora, canta, louva, oferece,
participa na comunhão. Mas, para que isto seja possível e a comunidade
celebrante chegue a uma sintonia profunda com a Palavra, com a oração ou com o
sacramento, o novo estilo da liturgia torna muito desejável que haja diversos
ministérios de animação, porque Animar não significa criar coisas novas, mas
«dar vida» ao que já constitui a celebração cristã, favorecer o ritmo mais
adequado, conseguir que a ação comum seja expressiva e autêntica, com uma
participação mais consciente e viva por parte de todos.
Para
além, naturalmente, do Espírito Santo, que também nisto é a alma e o animador
da Igreja – tanto na celebração da Palavra como da oração e dos sacramentos – o
presidente é o responsável último da animação da comunidade, em coordenação com
os outros ministros: monitor, diretor dos cânticos, leitores, salmista, coro,
etc.
Mas,
em concreto, chama-se «animador, animadora» à pessoa que assume o ministério de
«comentador, monitor, guia» da celebração. Algo mais, certamente, que o
«mestre-de-cerimónias», em coordenação com o presidente e os outros ministros.
Deste guia animador depende em boa parte o ritmo e o clima de uma celebração,
com as suas monições e avisos, breves e discretos, mas, ao mesmo tempo,
eficazes para coordenar bem os diversos momentos e atuações dos outros
ministros e a participação da comunidade.
