crianças
Nunca como agora a comunidade cristã se preocupou tanto com as crianças. Basta ver a série de decisões teológicas ou pastorais que tomou, nos últimos anos, sobretudo desde o Concílio Vaticano II.
Publicou-se um Ritual para o Batismo das Crianças (1969), especificamente remodelado, tendo em conta a sua situação, e não, como anteriormente, um Ritual de adultos, concentrado. Em 1980, a Congregação para a Doutrina da Fé deu a conhecer a sua Instrução Pastoralis Actio sobre as motivações teológicas da legitimidade do antiqüíssimo costume da Igreja batizar as crianças, para que, como objeto do amor de Deus e membros da comunidade eclesial, possam ir crescendo nesta vida de Cristo para a qual nascem «pela água e pelo Espírito».
Uma situação pastoral que se apresenta, cada vez mais freqüentemente, é a das crianças que, por motivos diversos, não receberam em bebês o Batismo, e, depois, o pedem na sua idade catequética ou escolar. Naturalmente, estas crianças exigem uma pastoral distinta, mais «catecumenal» e pessoal, seguindo os ritmos que para outros costuma ser de preparação para a Primeira Comunhão. No Ritual da Iniciação Cristã dos Adultos encontramos um capítulo, o quinto, dedicado ao «Ritual da Iniciação das Crianças em Idade de Catequese» (RICA 306-369).
