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Cibório, zimbório

Cibório, zimbório


Originariamente, chamava-se cibório ou cimbório (do latim, ciborium, e do grego, kiborion) à taça oca de algumas flores ou ao fruto do nenúfar do Egipto, em forma de taça e, por extensão, às taças para beber, sobretudo, as grandes.
Na arquitetura religiosa, dá-se este nome à cobertura apoiada em quatro colunas, feita de madeira, pedra ou metal (se é de tecido chama-se baldaquino), que se eleva sobre um trono, uma pia batismal, um púlpito ou, a partir do século IV, sobre o altar de algumas das grandes basílicas, como, por exemplo, em S. João de Latrão e S. Pedro, no Vaticano.
A princípio, talvez só tivessem a função de proteger, mas depois usou-
-se, sobretudo, como ornamento arquitetônico para ressaltar a importância do lugar, simbolizando também a bênção e a proteção divina sobre o altar e o que nele se realiza: ou seja, a força do Espírito de Deus.

Por vezes, também se dá este nome à píxide, taça grande, com tampa amovível, onde se guarda o Pão eucarístico, talvez por causa da forma dessa tampa (parece uma taça invertida), ou, ainda, porque, durante alguns séculos, foi costume manter suspenso do cibório do altar este recipiente sagrado, onde se guardava o Santíssimo.