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Gotas de Liturgia - Acolhimento

Acolhimento


Entre os ministérios que o Missal enumera, existem também, «aqueles que, em certas regiões, são encarregados de receber os fiéis à porta da igreja, de os conduzir aos seus lugares e de ordenar as suas procissões» (IGMR 105).
É um serviço que os leigos podem prestar à comunidade, jovens ou adultos, homens ou mulheres, à semelhança dos «hospedeiros» ou «recepcionistas» da nossa vida social, ou ao estilo dos antigos «ostiários» que foram suprimidos, como ordem menor, em 1972 (Ministeria quædam, de Paulo VI).
Acolher e orientar os novos, atender de modo particular aos idosos e às crianças, prover de livros e organizar as várias procissões, pode ser uma ajuda útil em algumas circunstâncias, tanto a pessoas conhecidas como a turistas ou transeuntes. Nas Constituições Apostólicas, II, 58, indicava-se a estes ministros que atendessem de modo particular aos pobres e idosos que vinham à celebração. É um ministério que visibiliza o acolhimento por parte de Cristo e de toda a comunidade.

Em alguns ambientes e ocasiões, rea¬liza este ministério o próprio presidente, manifestando já, ao princípio ou no final da celebração, a sua condição de representante e sinal de Cristo. Mas aqui sobretudo fala-se de leigos que podem contribuir para que todos sintam que entram «na sua casa», que não são forasteiros na celebração, tanto da Eucaristia dominical como de outras mais ocasionais (matrimônios, exéquias, batismos).

Dicionário Elementar de Liturgia
José Aldazábal